Animais Raros Graças a Extinção


  Leopardos-de-amur 

 

Os leopardos-de-amur se diferenciam das demais subespécies de leopardo devido à sua pele e pernas mais grossas e peludas, possivelmente para sobreviver melhor no clima frio.  A espécie está em estado de ameaça crítica, com menos de 50 espécimes na natureza, devido a degradação de seu habitat por consequência da exploração de madeira, da agricultura, de incêndios florestais e da caça clandestina motivada pelo valor de sua pele.

Rinoceronte-de-sumatra

 

É a menor das espécies de rinocerontes recentes e a que tem características mais primitivas. O rinoceronte de sumatra está considerado em perigo crítico de extinção, sua população é de difícil determinação devido aos hábitos solitários, mas sendo estimada por volta de 300 animais. O declínio da espécie é atribuído principalmente à caça predatória para o comércio ilegal dos cornos, que possuem um valor alto na medicina tradicional chinesa. Outros fatores incluem a perda do habitat para a agricultura, pecuária e indústria madeireira. 

Gorila da Planície Ocidental 



Ambas as espécies de gorila estão em perigo de extinção, e têm sido sujeitas a intensa caça furtiva. Ameaças à sobrevivência dos gorilas incluem destruição de habitat e ao mercado de carne de caça. Em 2004, uma população de algumas centenas de gorilas no Odzala National Park, na República do Congo foi essencialmente devastada pelo vírus ébola. Um estudo de 2006 publicado na revista Science concluiu que mais de 5000 gorilas podem ter morrido devido a surtos recentes do Ébola na África Central. Os investigadores indicaram que isto em conjunção com a caça comercial cria uma "receita para uma extinção ecológica rápida."

Gambá-pigmeu

 

O rato-pigmeu  vivem em ambientes frios e montanhosos do sul da Austrália. As estimativas populacionais totalizaram menos de 2 mil indivíduos de três populações isoladas, estando em sério declínio. As maiores ameaças para as populações dessa espécie incluem destruição e fragmentação do habitat e alterações climáticas, além de predação por gatos selvagens e raposas vermelhas. A construção de resorts de esqui nas regiões alpinas da Austrália tem sido também um dos maiores fatores atribuídos ao declínio da população.

Crocodilo-filipino

 

Ele está criticamente ameaçado de extinção. Seu território que ocupava os rios filipinos, vem sendo destruído o que acabou por acarretar sua imensa perda populacional. Existem apenas cerca de 250 no seu habitat selvagem em um registro feito em setembro de 2011, de acordo com um artigo do National Geographic. Além de seus locais, como lagos, lagoas e pântanos, terem sido amplamente convertidos em plantações de arroz nas Filipinas, o animal também sofre com caça e métodos de pesca destrutivos.

Orangotango-de-sumatra




Esse orangotango é encontrado apenas na ilha de Sumatra, na Indonésia. O declínio no número de indivíduos dessa espécie tem acontecido devido à exploração madeireira em seu habitat. os últimos 75 anos, o número total da população de orangotangos-de-sumatra caiu em cerca de 80% e os cientistas estimam que existam apenas cerca de 7,3 mil em estado selvagem.

Íbis-eremita

 

O íbis-eremita é uma ave migratória encontrada em habitats semidesérticos ou rochosos, geralmente perto de rios. Esses animais já habitaram todo o Oriente Médio, norte da África, sul e centro da Europa, tendo um registro fóssil que remonta pelo menos 1,8 milhão de anos.Ele desapareceu da Europa há mais de 300 anos e foi considerado extinto, até que foi redescoberto no deserto sírio perto de Palmyra em 2002. Os cientistas estimam que existam cerca de 500 aves selvagens restantes no sul de Marrocos e menos de 10 na Síria. As razões para a queda no número de indivíduos não são totalmente claras, mas a caça e perda do habitat, além de intoxicação por agrotóxicos, têm sido considerados.

Rã de Morelet

 


A Rã de Morelet pertence a uma espécie que os cientistas preveem que vá diminuir em mais de 80% nos próximos dez anos. Nativa do México e partes da América do Sul, ela está ameaçada de extinção devido à destruição do seu habitat e por ser afetada pelo fungo chytrid, que causa uma doença infecciosa que está dizimando anfíbios em todo o mundo.

Bicho-pau da ilha de Lord Howe

 

Os cientistas acreditavam que ele havia sido extinto por volta de 1920, após a introdução de ratos na ilha de Lord Howe, que está localizada entre a Austrália e a Nova Zelândia. No entanto, em 2001, a espécie foi redescoberta na Pirâmide de Ball, um afloramento rochoso localizado a cerca de 22 quilômetros da ilha.

Antílope Branco

 

Estes animais são bem adaptados no seu habitat desértico, podendo viver sem água durante longos períodos de tempo. Apesar disso, os cientistas estimam que apenas 300 indivíduos selvagens desta espécie criticamente ameaçada ainda existam. Sua população caiu devido à caça, secas e até ao turismo.

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