A comunicação é uma necessidade humana básica e o fundamento para estabelecer uma relação entre enfermeiro e paciente, através de ideias,  pensamentos e emoções. A interação entre o enfermeiro qualificado e o paciente progride para um nível terapêutico, no qual o enfermeiro oferece atividades dirigidas para ajudar o paciente que se sente mais a vontade para compartilhar seus sentimentos.

As habilidades essenciais interpessoais incluem a empatia e uma atitude de não julgamento da comunicação verbal e não verbal, ser paciente e sensível aos sinais do paciente, oferecendo o feedback de maneira adequada.

Os elementos básicos da comunicação incluem: 

Os enfermeiros aprende a comunicação eficaz, mas isso requer pratica como qualquer outra habilidade. Uma atitude de aceitação é útil para promover a comunicação aberta. Para ouvir efetivamente, deve-se encarar o paciente manter o contato visual, prestar atenção no que ele está transmitindo e dar o retorno para verificar a compreensão exata. Esse processo deve ser feito mesmo se o enfermeiro discordar da resposta do paciente e necessário que se aceite seu direito e opinião. Essa atitude evita com que o enfermeiro entre em desacordo com o paciente. E de estrema importância que a comunicação ocorra em um ambiente adequado, permitir tempo suficiente para o paciente formular sua resposta e facilitar a comunicação de acordo com as circunstâncias e necessidades do paciente. 

Percepções: Opiniões pessoais baseadas em experiências passadas.

Valores: Crenças que um indivíduo considera importante na vida.

Emoções: Sentimentos subjetivos sobre a situação (p.ex. raiva, medo, frustração, medo, dor, ansiedade, aparência pessoal)

Antecedentes socioculturais: Linguagens, gestos e atitudes comuns para o grupo especifico de pessoas relacionado à origem da família, ocupação ou estilo de vida.

Grau de conhecimento: Nível de escolaridade e experiência que influenciam a base de conhecimento de um indivíduo.

Papéis e relacionamentos: A conversa entre dois enfermeiros difere da conversa entre enfermeiro e paciente.

Ambiente: O ruído, falta de privacidade e as distrações influenciam na eficácia.

Espaço e territorialidade: A distancia de 45 cm a 1,2m é ideal para sentar-se com um paciente para uma interação.