Saola! você conhece?



saola (Pseudoryx nghetinhensis) é um bovino raro encontrado nas florestas de altitude das Montanhas Anamitas que se stendem sobre o Vietnã e o Laos. O “unicórnio asiático” foi descoberto em maio de 1992 e foi o primeiro mamífero de grande porte descoberto pela ciência desde 1937. Até hoje pouco se sabe sobre o animal: ele não existe em cativeiro e, elusivo, é raro um avistamento.

 As informações disponíveis indicam que a espécie está em um declínio em razão da caça intensa e da fragmentação de seu habitat para construção de estradas e desmatamento para madeireiras. Apesar das tentativas de conservação, nenhuma parte da área de ocorrência da espécie é efetivamente protegida da caça. O saola é listado como “Em Perigo Crítico” na Lista Vermelha da IUCN, ameaçado por “um risco extremamente elevado de extinção na natureza” o que, dada a sua raridade, significaria a sua extinção em toda parte, sem possibilidade de recuperação ou reintrodução.



Saolas ficam em florestas de montanha durante a época chuvosa, quando a água de rios e córregos é abundante, e desce para as terras baixas no inverno. Eles são tímidos e nunca entram em campos cultivados ou chegam perto de aldeias.

Uma curiosidade é que todos os saolas que foram cativados em zoológicos até hoje morreram sem nenhuma explicação lógica. Parece que estes animais são extremamente restritos a tipos de climas, habitats, e alimentação adequada, que ainda não é perfeitamente conhecida por humanos, por isso é tão difícil cuidar de saolas.


De acordo com os aldeões locais, os saola são muito calmos e gentis, mesmo perto de humanos, chegando mesmo ao ponto de se deixaram tocar e de comerem da mão de pessoas. Apresentam um medo irracional de cães, fazendo com que adoptem postura defensivas, expondo os seus chifres.


Também conhecido por unicórnio asiático, o saola raramente é observado no seu habitat natural mas sabe-se que é parente dos antílopes, cabras e vacas. Acredita-se que a espécie esteja criticamente ameaçada, não só devido às poucas observações como também devido ao facto de se saber muito pouco sobre estes animais (a nível de reprodução e de certos hábitos). Certas medidas já foram tomadas na protecção da espécie, como a remoção de armadilhas dos locais que se julgam fazer parte do habitat natural da espécie.

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