dor é benigna e autolimitada, ou seja, vai passar em todos os casos sem a necessidade de tratamentos específicos. Algumas crianças a sentem uma vez na vida e outras, uma vez por mês durante alguns meses, mas não há motivos para grandes preocupações. Em vez de simplesmente ignorar a dor, porém, a principal recomendação é levar a criança para uma consulta no pediatra para que ele descarte outras doenças.
E importante levar a criança ao pediatra para eliminar doenças mais serias sem a realização de muitos exames. É um diagnóstico que chamamos de exclusão. Então, ele vai fazer perguntas para ver se pode ser outra doença e o exame físico para verificar se há algum músculo inflamado, problema ósseo ou articular. Só necessita de um exame complementar caso fique alguma dúvida.
Para amenizar o problema, segundo o pediatra, recomenda-se um tratamento de acolhimento por parte dos pais: dar atenção, ficar junto do filho e fazer uma massagem na região são as principais ações para aliviar a dor, que costuma passar em alguns minutos ou horas. Quando a dor é muito forte, os pais podem dar um analgésico simples, como dipirona ou ibuprofeno — que também é anti-inflamatório –, ou usar uma bolsa de água quente no local. Fazer alongamentos regularmente pode ajudar na prevenção.
As dores não causam nenhum tipo de deformidade nem restrição de movimentos, de modo que no dia seguinte ao episódio a criança deve estar bem e caminhando normalmente.
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